A mudança climática global, com seus eventos extremos, é um processo de tão grandes implicações que tira a atenção de um fenômeno menor: as chamadas “ilhas urbanas de calor”. No entanto, ele faz com que as cidades sejam em média mais quentes do que o seu entorno, não apenas contribui para o aquecimento do planeta como torna seus efeitos ainda mais sensíveis para os moradores das cidades, que constituem hoje mais da metade da população mundial. No Brasil, quase 85,7% da população já vivia em cidades em 2015, de acordo com indicador do Banco Mundial..
A pesquisa simulou várias estratégias de mitigação para as ilhas de calor. A melhor opção foi proporcionada por um cenário híbrido, combinando o uso de materiais com elevado coeficiente de reflexão na pavimentação das ruas e revestimento dos edifícios e o plantio de árvores frondosas no espaço entre os prédios. Outra variável considerada nas simulações foi a orientação espacial das avenidas e ruas.
Com o título “Energy saving by mitigating urban heat islands in cities”, um estudo sobre as ilhas urbanas de calor e sua mitigação foi apresentado pela pesquisadora Sahar Sodoudi, do Departamento de Ciências da Terra da Freie Universität, de Berlim, Alemanha, durante o 5º Diálogo Brasil-Alemanha de Ciência, Pesquisa e Inovação, realizado em 29 e 30 de novembro, na Câmara Municipal de São Paulo.
Fonte: www.e-cycle.com.br
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