Perda de carbono no solo possui técnicas promissoras

O solo do nosso planeta armazena cerca de 2,5 bilhões de toneladas de carbono, mais que a atmosfera (780 bilhões de toneladas) e que a vegetação (560 bilhões de toneladas), sendo um importante reservatório de carbono. Os solos, de acordo com os serviços dos ecossistemas, podem atuar como drenos ou como fontes de emissão de gases de efeito estufa (GEEs) dependendo do tipo de manejo utilizado. Os solos do planeta já perderam de 50% a 70% do carbono contido originalmente, principalmente pela agropecuária, o que cria uma grande oportunidade para devolver o carbono ao solo e ao mesmo tempo contribuir para a diminuição do aquecimento global..

Mas como o carbono atmosférico se torna carbono no solo? O estoque do carbono no solo ocorre seguindo o ciclo do carbono. As árvores sequestram CO2 (gás carbônico ou dióxido de carbono) do ar por meio da fotossíntese; parte é usada para crescimento de galhos e folhas, e outra parte, cerca de 40% do CO2 sequestrado, é transportado pelas raízes até o solo. Esse CO2 irá alimentar os microrganismos do solo, que vão ajudar a plantas a obter nutrientes. Os microrganismos são responsáveis por criar complexas e estáveis formas de carbono. Se o solo for preservado, continuará armazenando carbono por centenas de milhares de anos.

Entretanto, o que está acontecendo hoje é a perda de carbono do solo.

Fonte: http://www.ecycle.com.br
Foto: Divulgação


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