O Brasil passou o Canadá e agora é o oitavo país do mundo em produção de energia eólica, segundo o Global Wind Statistic, documento anual com dados mundiais. De acordo com a Agência Brasil, em 2017, o país adicionou 52,57 GW de potência eólica à produção mundial, totalizando 539,58 GW de capacidade instalada, segundo a Associação Brasileira de Energia Eólica.
Atualmente, o país conta com 12,76 GW de capacidade de energia instalada. A China ocupa a primeira posição, com 188,23 GW, seguida pelos Estados Unidos, com 89,07 GW, e a Alemanha, com 56,132 GW de capacidade instalada. Índia, Espanha, Reino Unido e França completam o ranking dos sete primeiros.
Potencial de crescimento
Embora os números apresentem o crescimento da matriz eólica brasileira, ela é responsável por apenas 8,3% da energia produzida no Brasil. Quem lidera a produção são as usinas hidrelétricas com 60,9% e depois as usinas de biomassa com 9,3%.
Mas ainda há muito para crescer. De acordo com a Associação Brasileira de Energia Eólica, estima-se que o Brasil tenha um potencial eólico superior a 500 GW de capacidade instalada, contra os atuais 12,76. A expectativa é de que nos próximos seis anos devem ser adicionados mais 1,45 GW de capacidade eólica no país, decorrentes dos leilões de energia realizados em dezembro do ano passado.
Regiões produtoras de energia eólica
A força produzida pelas usinas eólicas já chegou a ser responsável por 64% da energia consumida na Região Nordeste do país.
Essa justamente é a região com maior produção de energia a partir dos ventos. Dos seis maiores estados produtores, cinco são nordestinos. O Rio Grande do Norte, em primeiro lugar, possui 135 parques e capacidade instalada de 3.678,85 MW. Depois, vem a Bahia, com 93 parques e 2.410,04 MW de capacidade instalada. Em terceiro lugar vem o Ceará, que conta com 74 parques e tem 1.935,76 MW de capacidade instalada.
Em quarto lugar está o Rio Grande do Sul, único não nordestino na lista dos seios maiores, com 80 parques e 1.831,87 MW de capacidade instalada. Em quinto está o Piauí, com 52 parques e 1.443,10 MW instalados. Em sexto, Pernambuco com 34 parques e 781,99 MW de capacidade instalada.
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