Ao longo do tempo, as tecnologias foram se moldando para atender às necessidades das pessoas, mas também da sua relação com o meio ambiente. Um desses casos é o da evolução das lâmpadas, equipamento amplamente utilizado em todas as residências, prédios comerciais, locais públicos e muitos outros.
Por isso, neste post, resolvemos contar um pouco da história e da evolução das lâmpadas, desde a sua invenção até os dias atuais.
A criação da lâmpada elétrica
Há mais de 200 anos, Humphry Davy, um químico britânico, foi o responsável pela criação de um arco luminoso a partir de uma tira fina de carbono, que era colocada entre dois polos de uma bateria. Seria o começo da lâmpada elétrica.
Mais tarde, Warren de La Rue produziu luz com filamento de platina, dentro de um tubo. As experiências foram seguindo, até o registro da patente por Henry Woodway e Mattew Evans. Em 1878, a patente foi adquirida por Thomas Edison, que ser tornaria a figura mais relacionada quando o assunto é a invenção da lâmpada.
De fato, Edison não inventou o equipamento, mas foi quem deu escala e propiciou a possibilidade de inseri-lo em modelos economicamente viáveis. Seria a primeira grande evolução das lâmpadas.
Os aprimoramentos de Edison
A lâmpada aprimorada de Thomas Edison garantia uma forma mais barata de gerar luz elétrica. Para chegar ao material ideal no filamento, ele testou mais de 6 mil tipos, optando inicialmente por algodão e carbono.
Ele também optou pela utilização de um bulbo de vidro, fechado a vácuo, que aumentava a capacidade da combustão. O filamento passou a ser de carvão. Era o formato mais próximo da lâmpada incandescente que conhecemos hoje.
Seguindo a história: a evolução das lâmpadas
Por muito tempo, a lâmpada incandescente reinou absoluta como opção para iluminação. Porém, seu consumo passou a ser problema quando o assunto era luz para grande escala, ambientes maiores ou de necessidade contínua. Surgiram então algumas outras opções, vamos ver?
Lâmpada de neon
A primeira evolução de lâmpadas para iluminação foi a criação dos modelos de neon, em meados dos anos 1910, pelo químico francês Georges Claude. Elas eram compostas de um tubo de vidro que continha gás rarefeito e dois eletrodos nas pontas.
A excitação desses pontos produzia a luz visível. Seria o conceito básico da próxima evolução das lâmpadas: a fluorescente.
Lâmpada fluorescente
Criada por Nikola Tesla, a lâmpada fluorescente surgiu em meados de 1930. Elas foram uma evolução no sentido de economia, por emitirem muito mais luz do que energia.
A fluorescente era formada por um bulbo longo, contendo argônio e mercúrio. Quando o tubo de vidro era excitado por um par de eletrodos, gerava radiação ultravioleta que em contato com fósforo que revestia o bulbo, produzia luz visível.
Esse tipo de lâmpada andou par e passo com a incandescente como opção para iluminação, principalmente residencial. Embora mais econômica, nem sempre era utilizada em residências, pela necessidade da instalação auxiliar de reatores, ou até mesmo pelo espaço que ocupava.
Lâmpada fluorescente compacta
Uma das mais importantes evoluções da fluorescente foi a criação das compactas. A popularização desses modelos se deu em virtude de conterem um reator integrado na sua base. Assim, era possível ser facilmente instalada nos bocais utilizados pelas incandescentes.
As lâmpadas fluorescentes compactas se popularizaram, por conta desses benefícios, principalmente no aspecto de baixo consumo. No entanto, um ativo contra esses modelos é sua capacidade contaminante, em virtude da presença de metais pesados no seu interior. Esse é o principal motivo pelo qual não se deve descartá-las diretamente no meio ambiente.
Outros modelos: halógena e de vapor
As lâmpadas incandescentes e fluorescentes são as mais populares e mais conhecidas, em virtude do seu grande uso em residências. No entanto, outros modelos surgiram durante a evolução tecnológica, como a halógena e as de vapor.
A dicroica halógena também é uma incandescente, mas utiliza filamento de tungstênio e bulbo com elementos halógenos como bromo e iodo, permitindo maior eficiência. As de vapor (de sódio ou mercúrio) ganharam escala na década de 1960 e ainda hoje são bastante utilizadas para iluminações de granes espaços, como ruas, indústrias, aeroportos, praças, entre outros.
Evolução das lâmpadas: chegada do LED
Por fim, o modelo mais consagrado atualmente é a lâmpada de LED. Esse tipo utiliza diodo emissor de luz e seu funcionamento é similar ao modelo incandescente. Porém, o feixe elétrico passa por chips feitos de materiais semicondutores, gerando muita luz com pouco calor e consumo de energia.
O surgimento do LED se deu em meado dos anos 1960. No fim doa anos 1980, começou a ser utilizado em telas e painéis de televisão e monitores. Porém, apenas nos anos 2000, ele se popularizou. Foi nessa época que as lâmpadas de LED começaram a ser mais utilizadas.
Maior eficiência
A lâmpada de LED exemplifica a evolução das lâmpadas. Por exemplo, uma de 7W de consumo pode ser comparada a uma fluorescente de 14W ou a uma incandescente de 60w. Outro benefício é que o LED não perde intensidade ao longo do tempo, e as lâmpadas desse material possuem uma vida útil extremamente superior às demais. Um benefício ao meio ambiente, já que geram menor resíduo.
Vantagens e relação sustentável
- Uma lâmpada LED pode durar até 50 mil horas, contra apenas 1 mil horas de uma incandescente
- Consome cerca de 90% a menos de energia
- Não emite raios ultravioletas
- Maior resistência por não conter bulbo e filamentos, gerando menos resíduo
- Evita a produção de cerca de 25 lâmpadas incandescentes
- Não contém elementos poluentes
- Pode ser reciclada
E então, gostou de conhecer um pouco mais sobre a evolução das lâmpadas e sua relação com o meio ambiente e a sustentabilidade? Fique ligado no nosso blog e acompanhe notícias e informações sobre meio ambiente, natureza, vida saudável e muito mais!
Sou a Marina Almeida, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor parabéns nota 10 gostei muito.