O aspecto mais inovador da Política Nacional de Resíduos Sólidos é o entendimento de que a responsabilidade sobre o lixo deve ser compartilhada, ou seja, todos têm um dever a cumprir na destinação ambientalmente adequada dos resíduos que produz. Por outro lado, há em curso um processo de conscientização da população, de que é preciso preservar o meio ambiente e desenvolver ações que devolvam à natureza pelo menos uma parte de tudo que se tira dela para produzir os bens de consumo que, ao final, viram lixo, via de regra descartado de forma inadequada.
Essas mudanças de comportamento estão tendo reflexos dentro de muitos lares, onde as pessoas passaram a fazer de tudo para dar um destino nobre àquilo que não lhes serve mais, como é o caso do lixo com condições de ser reciclado, e o lixo orgânico, que oferece todas as possibilidades de ser aproveitado. Isso é possível por meio do processo de compostagem, que transforma o lixo orgânico em esterco natural, totalmente compatível com o meio ambiente.
Assim como a galinha é a rainha do galinheiro, a minhoca é a rainha da composteira. Sem ela o processo de compostagem não aconteceria. Assim, cabe perguntar: Do que as minhocas mais gostam? Elas adoram as cascas em geral, folhas, legumes, sementes e frutas, à exceção das frutas cítricas, alimentos cozidos e gordurosos. Gostam da sombra, do escurinho e do ambiente úmido.
Montar uma composteira é muito simples. Ela pode ser feita em casa, utilizando recipiente plástico, como baldes, ou adquiridas no mercado, que dispõe de vários tamanhos, de acordo com a produção do lixo de cada família. O segredo está em preservar quem habita esse ambiente e faz o trabalho “sujo” de consumir o lixo orgânico e transformá-lo em adubo – são elas, as minhocas.
Fonte: Blog do lixo
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